terça-feira, 24 de agosto de 2010
Exposição Justiça Federal
Clementino Almeida de Lima
O ARTISTA: Clementino Almeida de Lima, 25 anos, nasceu no Seringal Bom Lugar, em Xapuri-AC. Desenha desde os 3 anos de idade, quando brincava no fogão à lenha de sua mãe, utilizando materiais da floresta como carvão e urucum. Aos 7 anos, quando teve a oportunidade de fazer o curso básico de desenho pelo Instituto Universal Brasileiro, passou a ter contato com os livros didáticos relacionados à arte. A partir de então, começou a desenhar cenários de peças teatrais e desfiles comemorativos das escolas de sua cidade. Participou de exposições coletivas com os artistas de Xapuri, desenvolveu trabalhos publicitários para o Governo do Estado e ministrou oficinas de desenhos para crianças e jovens do ensino fundamental. Clementino reside em Rio Branco desde 2005, aonde busca estudar e se inserir no mercado das artes plásticas. Integra o grupo de artistas urbanos, atuando em parques, feiras e escolas. Dentre várias outras atividades, atua como desenhista ilustrador para livros e cartilhas didáticas. Em 2006, quando participou pela primeira vez de um concurso aberto de artes plásticas – 2º Salão Hélio Melo de Artes Plásticas, teve sua obra “Encontro místico” agraciada com o primeiro lugar na categoria desenho. Nesse concurso, a sua obra “Mutação de espírito – homem máquina” recebeu menção honrosa na categoria pintura. Em 2008, ao participar do 3º Salão Hélio Melo, também obteve o primeiro lugar na categoria desenho com a obra “Divina selva amazônica”. Seu trabalho já foi vendido para diversos estados brasileiros, além de países como Bolívia, Peru, Colômbia, Chile, Canadá, Dinamarca, Eslovênia, etc. Há dois anos, o artista é aluno do curso técnico de artes plásticas da Usina de Artes João Donato. Em 2009, começou a cursar Licenciatura na Universidade de Artes Visuais pela UNB em Rio Branco. SOBRE A EXPOSIÇÃO: A exposição é fruto de trabalhos produzidos dentro da temática indígena expressionista, mostrando sua cultura, seus rituais, abordados por traços, formas e cores que expressam o sentimento, a magia e a beleza desse povo. Retratando com o uso das técnicas em tinta acrílica, óleo e desenhos a grafite. O diferencial dessas obras é o uso de materiais reciclados e nativos da floresta amazônica, como colagem de sementes, uso de terra, barro e pigmentos extraídos a partir de folhas, genipapo e urucum. Essa mostra é um tributo aos índios de uma forma universal. Em homenagem ao mês dos índios.
Seção Judiciária do Estado do Acre - Rua Min. Ilmar Nascimento Galvão, s/n, BR-364, Km-02 - Rio Branco/AC
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